Caros,
Clemenceau se apaixonou pela última vez aos 83 anos. Marie-Marguerite Baldensperger o visita, de parte da editora Plon, pedindo que publicasse um livro… O Tigre lhe propôs:
“Eu te ajudarei a viver; você me ajudará a morrer: eis nosso pacto”.
Clemenceau escreveu a Marie-Marguerite 668 cartas. Talvez ele ainda cultivasse aquele sentimento do jovem que jamais imagina chegar à velhice:
“Quando a gente é jovem, é para sempre”.
Fazendo as disposições para seu velório e enterro, mostrou em quão elevada conta tinha a si próprio:
“Para meu funeral, quero apenas o estritamente necessário, isto é, eu mesmo”.
Clemenceau, de fato, se tinha na mais alta conta:
“Uma frase francesa se compõe de um sujeito, de um verbo e de um objeto direto. Quando você tiver necessidade de um objeto indireto, venha falar comigo”.
Diante das dificuldade de concluir o Tratado de Versalhes, o Père de la Victoire declarou:
“É mais fácil fazer a guerra do que a paz”.
Em discurso em 11 de novembro de 1918, dia do Armistício, Clemenceau, sintetizou a história da França:
“A França, ontem soldado de Deus, hoje soldado da humanidade, será sempre soldado do ideal”.
Nessa, ele errou bastante. A França, há algumas décadas deixou de ser soldado do ideal, perdeu o espírito revolucionário, e se conformou à mediocridade.