Notas & Comentários – 16-06-2023 – Apresentação

Caros,

Clemenceau se apaixonou pela última vez aos 83 anos. Marie-Marguerite Baldensperger o visita, de parte da editora Plon, pedindo que publicasse um livro… O Tigre lhe propôs:

Eu te ajudarei a viver; você me ajudará a morrer: eis nosso pacto”.

Clemenceau escreveu a Marie-Marguerite 668 cartas. Talvez ele ainda cultivasse aquele sentimento do jovem que jamais imagina chegar à velhice:

Quando a gente é jovem, é para sempre”.

Fazendo as disposições para seu velório e enterro, mostrou em quão elevada conta tinha a si próprio:

Para meu funeral, quero apenas o estritamente necessário, isto é, eu mesmo”.

Clemenceau, de fato, se tinha na mais alta conta:

Uma frase francesa se compõe de um sujeito, de um verbo e de um objeto direto. Quando você tiver necessidade de um objeto indireto, venha falar comigo”.

Diante das dificuldade de concluir o Tratado de Versalhes, o Père de la Victoire declarou:

É mais fácil fazer a guerra do que a paz”.

Em discurso em 11 de novembro de 1918, dia do Armistício, Clemenceau, sintetizou a história da França:

A França, ontem soldado de Deus, hoje soldado da humanidade, será sempre soldado do ideal”.

Nessa, ele errou bastante. A França, há algumas décadas deixou de ser soldado do ideal, perdeu o espírito revolucionário, e se conformou à mediocridade.

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