Caros,
*Nós não sabemos nada sobre o homem pré-histórico. Mas sabemos que o homem pré-histórico era um artista.
G. K. Chesterton tem uma frase magnífica, quando afirma que a Arte é a assinatura do homem: “Art is the signature of man.” Até porque, diz Chesterton, Deus criou o homem à sua imagem e semelhança: logo, o homem é um criador, e cria na arte.
*Chesterton notou uma coisa óbvia, mas pouco percebida: nossos problemas ocorrem mais com os nossos vizinhos, por uma questão de proximidade.
A Bíblia nos manda amar o nosso próximo – nosso vizinho – e os nossos inimigos; provavelmente porque nosso vizinho e nosso inimigo são, em geral, a mesma pessoa.
*A busca por explicação das coisas esbarra em questões superiores. P. ex., Chesterton lembra que
Os mistérios de Deus são mais satisfatórios do que as certezas do homem.
Obviamente, Chesterton preferia os Mistérios de Deus às soluções do homem.
*Interessante o que fala Chesterton sobre o ateísmo e a blasfêmia:
“Se não houvesse Deus, não haveria ateus.
O blasfemador não consegue alcançar nenhum efeito em suas imprecações se, no fundo, não for um crente. “Se alguém duvida disso, tente blasfemar contra o deus Thor”.
*Tem coisas que a gente só entende com o passar do tempo. P. ex., respeito à tradição. Chesterton, brilhante:
“Tradição significa dar votos à mais obscura de todas as classes – os nossos antepassados. É a democracia dos mortos. A tradição não aceita submeter-se à pequena e arrogante oligarquia daqueles que simplesmente ainda estão caminhando por aí.”
Boa semana,
Sávio.
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