Caros,
Em 30 de janeiro de 1853, o casamento de Napoleão III com Eugênia de Montijo é celebrado em Notre-Dame de Paris, com toda pompa imperial.
Napoleão III, apaixonado por Eugênia, queria, digamos, namorar com ela sem casar-se, e não conseguia. Aí lhe perguntou qual o melhor caminho para chegar à intimidade dela. Resposta de Eugenia: la Chapelle – o único caminho é a Capela… Casaram-se. Não numa capelinha qualquer, mas em Notre-Dame de Paris.
Em 30 de janeiro de 1853, os noivos chegaram à catedral na mesma carruagem usada por Napoleão e Josefina para a coroação deles, em 1804.
O filho do casal, Alexandre, foi batizado em Notre-Dame.
Perdida a Guerra Franco-prussiana, preso após a derrota na Batalha de Sedan, Napoleão III abdicou e se exilou na Inglaterra. (Curioso esse hábito dos reis de França em desgraça de se refugiarem na Inglaterra: Luís XVIII, Carlos X, Luís Felipe, Napoleão III). Morreu logo depois, em 1873, perto de Londres. Já o filho de Eugênia e Napoleão (Alexandre) entrou para o exército britânico e morreu nas guerras Zulus, na África do Sul, em 1879. Eugênia viveu até 1920.
Mas Eugênia, que viu o nascimento da fotografia, do cinema mudo, do automóvel, do avião, Eugênia ainda teve a oportunidade de se encontrar, em Monte Carlo, com o grande Alberto Santos-Dumont.
(Nossa maior admiração pelo Pai da Aviação é que ele tinha a ideia, concebia um projeto, construía a nave e a testava: uma combinação inacreditável de genialidade. Ele era o próprio cientista, o próprio mecânico, o próprio engenheiro e o próprio piloto).